Durante algum tempo achei que amor era viver com o coração nas mãos, no pescoço, no estômago, pronto a explodir e a projectar-se em mil pedaços. Gostar, gostar a sério, aquele gostar de paixão, só podia ser isso. Viver em ânsia o tempo todo, correr atrás, pedir, pedir de novo... dar, dar, dar... mesmo sem receber.. partir a alma e tentar colá-la.
A verdade é que sempre fui uma crente, uma utópica, uma arrebatada, emotiva e apaixonada....
E ainda sou, agora de aliança no anelar esquerdo quase posta.
Afinal, amor pode ser outra coisa que não uma sofreguidão desatada, uma correria sem meta à vista. Afinal, comecei a perceber, que o amor é 50/50. E dias agitados e outros mais calmos. E tardes na esplanada e no sofá.
E uma conta corrente, este mês pago eu a água e tu a conta da luz.
E dizer que um animal num apartamento nem pensar. E voltar atrás e dizer que sim, haja espaço e boa vontade. E pegar num mapa e ver quanto mundo nos falta percorrer. E decidir quem leva o lixo, quem estende a roupa, quem vai às compras, quem conta a história (ontem fui eu, hoje és tu).
E muito riso e muito mimo. E conversas, sonhos e planos. E gargalhadas e sedução. E abraços festas e colinho...
Gosto deste amor. Gosto muito deste amor que me dá beijos quando chega a casa, que me abraça a dormir e que não vive imerso em dúvidas existenciais e pós-modernas, que há já algum tempo que sabe o que quer. E que me quer a mim. E que o vai dizer dia 22 perante a familia e amigos.....
Retiro o que disse. Tenho 34 anos e sei quanto baste sobre o amor..
Piggy♥
Subscrevo.
ResponderEliminar(K)(K)(K)
ResponderEliminarPiggy
Lindo!!!
ResponderEliminarAss: Lisa
ResponderEliminarMuito lindo!!!
ResponderEliminarPOIS....
ResponderEliminarMadrinha
Cocas likes this
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